segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Comida e Bebida

Geralmente, a culinária canadense mistura a base nativa com a influência de diversas comunidades de colonizadores que chegaram a essa terra com o passar dos séculos. Só em Toronto então misturadas mais de 60 comunidades, apesar de a chinesa e italiana serem a de maior presença em relação a gastronomia. No estado de Terranova, o bacalhau e a torta de barbatana são os pratos mais populares, enquanto no litoral atlântico pode-se experimentar excelentes peixes e frutos do mar.A cidade de Quebec é famosa por sua influência francesa na culinária e muitos dos restaurantes servem o mais famoso prato de frango gaulês com um toque americano. Por outro lado, na região das savanas são típicas as excelentes carnes, enquanto na British Columbia o salmão é protagonista absoluto. Nos territórios do norte deve-se provar o bacalhau grelhado e a truta do Ártico. A cerveja canadense é de boa qualidade. Há diferentes marcas e tipos, colo as ale pilsner e as do tipo alemão. O vinho é produzido nas regiões de Ontário e British Columbia e tem uma qualidade aceitável.

A Arte Canadense

Música
A música, seja ela clássica, rock, jazz ou ópera, sempre teve um lugar de destaque no Canadá e os canadenses fizeram sua marca, superando as barreiras étnicas e culturais.
Bryan Adams, Céline Dion e Leonard Cohen são cantores pop com fãs no mundo inteiro, enquanto Roch Voisine e Daniel Lavoie conquistaram o coração das audiências francófonas do mundo todo.
O festival anual de jazz de Montreal é conhecido internacionalmente e é parada obrigatória no itinerário de todos os fãs de jazz. Grupos como o UZEB conquistaram o seu lugar dentre as melhores bandas de jazz do mundo. Oscar Peterson é um dos grandes jazzistas de todos os tempos e outros, como Lorraine Desmarais, Oliver Jones, Karen Young, Michel Donato e Ed Bickert têm construído sólida reputação.
Os canadenses também apreciam a música clássica. Várias cidades têm suas próprias orquestras sinfônicas. Muitos conjuntos, tais como o I Musici e o Taffelmusik são comumente apresentados nos maiores festivais internacionais como sinônimo de qualidade. Dentre todas as orquestras do Canadá, provavelmente a mais conhecida seja a de Montreal. Sob a batuta de Charles Dutoit, a orquestra já ganhou uma impressionante lista de prêmios e distinções.
O nome Glenn Gould é o mais notável dentre os músicos clássicos: o seu gênio musical e originalidade emprestaram um novo colorido à música clássica. Outros artistas jovens em ascensão com Angela Hewitt, Ofra Harnoy e Louis Lortie são também reconhecidos mundialmente.
Os amantes da ópera estão bem servidos com a Associação de Ópera de Vancouverm, dentre outras conhecidas por sua originalidade e pela qualidade de suas perfomances. Maureen Forrester, Jon Vickers e Louis e Gino Quilico estão entre os mais talentosos cantores líricos.


Dança
Quando o assunto da dança moderna é abordado no Canadá , La La La Human Steps e Desrosiers Dance Theatre são os nomes que imediatamente vêm à mente dos aficionados pela dança. Todos estão na linha de experimentação no terreno da dança. Três grandes companhias de balé se apresentam regularmente no circuito internacional - a Royal Winnipeg Ballet, a Grands Ballets Canadiens e National Ballet of Canada - recebendo louvores por todos os lugares onde se apresentam.
A cada ano, um número maior de coreógrafos independentes e dançarinos montam suas performances no Canadá e no exterior. Dentro deste grupo de mais de 150, Margie Gillis, Marie Chouinard, Ginette Laurin, Peggy Baker e Jean-Pierre Perrault continuam a personificar uma abordagem canadense única à dança.

Literatura
A literatura do Canadá é o espelho do dualismo lingüístico do país. As literaturas anglo-canadense e franco-canadense são subdivididas em vozes regionais, que refletem os interesses de suas próprias comunidades. Embora de curta tradição, a "Canlit" (literatura canadense) é cada vez mais lida, traduzida e aclamada no mundo inteiro.
Os novelistas, ensaístas e poetas canadenses, como Robertson Davies, Margaret Atwood, Gabrielle Roy, Jacques Ferron, Alice Munro, Anne Hébert, Jacques Godbout, Northrop Frye, Hubert Aquin, Gaston Miron, Michael Ondaatje e Mordecai Richler refletiram os pensamentos e sentimentos mais profundos dos canadenses.


Teatro
O teatro canadense é um excelente reflexo da diversidade cultural do país. O teatro de Quebec, por exemplo, tem se tornado cada vez mais conhecido tanto dentro como fora do país nos últimos anos, graças, principalmente, às peças de Michel Tremblay, que têm sido traduzidas para mais de 20 idiomas.
O teatro canadense é conhecido por seu espírito inovador e busca de novas formas. Companhias como a Carbono 14, Repère e One Yellow Rabbit viajam pelo mundo e são elogiadas onde quer que estejam. Outras, como Green Thumb, Les Deux Mondes e Mermaid têm canalizado suas energias na criação do teatro infantil com o refinamento e a qualidade do teatro adulto.
O Cirque du Soleil tem revolucionado o divertimento sob a sua grande lona amarela e azul desde 1984. Milhões de pessoas têm se maravilhado com as suas espetaculares produções, que combinam teatro, acrobacias e música.
A reputação desfrutada por essas companhias, tanto dentro quanto fora do país, confirma o seu profissionalismo e sua originalidade.

Cinema
Embora relativamente novo, o cinema canadense tem criado alguns trabalhos extremamente importantes nos últimos anos, cuja qualidade, universalidade e relevância têm atraído a atenção dos críticos.
Nomes como David Cronenburg, de Naked Lunch; Denys Arcand, de The Decline of the American Empire e Jesus of Montreal; Léa Pool, de Anne Trister e Jean-Claude Lauzon, de Léolo e Night Zoo têm sido internacionalmente aplaudidos.
O Conselho Nacional de Cinema e, em particular, Norman McLaren, fizeram do Canadá uma força a ser considerada dentro do mundo da animação. O filme ganhador do Oscar de 1987, The Man Who Planted Trees, de Frederick Back, é uma brilhante continuação dessa tradição. A animação computadorizada é hoje o foco imaginativo dos artistas canadenses desta área.

Artes Visuais
Das paisagens de Cornelius Krieghoff e os retratos de Théophile Hamel, que marcaram o começo da tradição artística do Canadá, até as obras multidisciplinares de Michael Snow, as artes visuais do Canadá têm atestado as inúmeras metamorfoses sofridas pela sociedade canadense.
"Faça com que haja lugar para a mágica, para a esperança, para a imaginação", proclamou o pintor franco-canadense Paul-Émile Borduas, em 1948, ao introduzir o seu Refus global. Este manifesto, assinado por 14 artistas, exigia o abandono do academicismo e o advento de uma nova ordem social. Borduas e seu grupo, Os Autonomistas, defendiam a não-objetividade na arte. As pinturas de Jean-Paul Lemieux e Alfred Pellan, não obstante, apresentam algumas alusões figurativas, especialmente quando representam a natureza.
Durante a década de 60, uma outra inclinação à abstração geométrica foi introduzida pelos artistas canadenses Guido Molinari, Yves Gaucher e Claude Tousignant. Em Toronto, Jock MacDonald, Jack Bush, William Ronald e outros oito pintores canadenses fundaram o Painters Eleven. No começo do século, o Group of Seven havia adotado a natureza como seu tema primeiro, esforçando-se em expressar na tela a vastidão e a majestade das paisagens canadenses.
Mais recentemente, artistas como Paterson Ewen, "General Idea" e Jeff Wall chamaram a atenção do mundo para a arte do Canadá. Estes artistas se utilizam de várias técnicas modernas, como a eletrônica e o vídeo, para completar a sua mensagem. Hoje, novos caminhos estão sendo marcados pelos artistas canadenses, como Geneviève Cadieux, Melvin Charney, Stan Douglas e Jana Sterbak, que defendem uma nova linguagem em sua arte.

Conclusão
A expressão artística, em todas as suas facetas, há muito tempo tem representado um papel importante na vida cultural do Canadá. As atividades culturais são extensivamente apoiadas pelos vários níveis do governo e iniciativa privada.
A originalidade da arte canadense provêm das mais variadas fontes: sua diversidade étnica e cultural; a história do Canadá, feita por homens e mulheres de todas as partes do mundo que se uniram com o objetivo de construir uma sociedade baseada na liberdade e respeito pelos valores individuais.


referencia: http://www.canadainternational.gc.ca/brazil/abo_can/abo_can_13.aspx?lang=pt

Educação

A educação no Canadá é formada por 10 sistemas provinciais e 2 territoriais, incluindo as escolas públicas, escolas "especiais" e escolas particulares.
Ao construírem o seu país, os canadenses de várias formações culturais descobriram que a compreensão era fundamental para unir tão diferentes elementos históricos, geográficos e étnicos. Os sistemas de ensino desenvolvidos destinavam-se a acomodar tal diversidade. O ensino público no Canadá é co-educativo e gratuito até a conclusão da escola secundária. A lei obriga as crianças a freqüentarem a escola dos 6 ou 7 anos até 15 ou 16 anos. Em Quebec, o ensino gratuito é estendido também até o nível colegial normal ou pré-universitário (CEGEP), que cobram apenas uma taxa mínima de matrícula. O aluno paga uma taxa escolar para a maioria dos cursos superiores.
Em 1993, O Canadá gastou $ 54.2 bilhões no ensino, o que representa 8% do seu produto nacional bruto. Tal percentagem está entre as mais altas dentre os países industrializados.


referencia: http://www.canadainternational.gc.ca/brazil/abo_can/abo_can_11.aspx?lang=pt

Vida Noturna

Todas as capitais provincianas possuem casas noturnas, danceterias e área de jantar e pista de dança nos restaurantes. Ottawa, Toronto, Montreal, Winnipeg e Vancouver são os centros culturais para bale, opera e música clássica, com performances de orquestras e intérpretes internacionais. A oferta diminui nas cidades mais remotas.
Montreal - Canadá

Canadá é sinônimo de natureza

Canadá é sinônimo de natureza. Nesse país, as florestas, cordilheiras, lagos, rios e ilhas dominam quase que toda a paisagem virgem. Sua localização geográfica (seu território com três oceanos e 244.000km de litoral) faz do Canadá um paraíso para os amantes da natureza. 5.500km separam as duas costas, em uma grande extensão que abrange regiões de tundra, geleiras, savana e montanhas como a espetacular Rocky Mountains.

Lago Monaire - Canadá

A História Do Canadá

Acredita-se que os aborígenes tenham chegado da Ásia há 30 000 anos por uma faixa de terra entre a Sibéria e o Alasca. Alguns ficaram no Canadá, enquanto outros continuaram sua marcha em direção ao sul. Quando os exploradores europeus chegaram, o Canadá era povoado por uma série de povos aborígenes que, dependendo do meio ambiente, viviam de maneira nômade ou se assentavam e construíam um estilo de vida e se dedicavam à caça, pesca ou ao cultivo da terra.
O primeiro contato entre os nativos e europeus provavelmente ocorreu há cerca de 1000 anos, quando os Vikings da Islândia fixaram-se por pouco tempo na Ilha de Terra Nova. Mas só depois de outros 600 anos a exploração européia efetivamente se iniciou.
As Primeiras Colônias
Na procura de um novo caminho para os ricos mercados do oriente, os exploradores franceses e ingleses navegavam pelas águas da América do Norte. Construíram vários postos - os franceses ficavam, na sua maioria, às margens do Rio São Lourenço, Grandes Lagos e Rio Mississipi. Os ingleses, por sua vez, ficavam em torno da Baía de Hudson e na costa atlântica. Embora exploradores como Cabot, Cartier e Champlain jamais tenham encontrado o caminho para a China e para a Índia, encontraram algo tão valioso quanto o que procuravam: ricas águas piscosas e abundantes populações de castores, raposas e ursos, todos valiosos por sua pele.
A colonização permanente dos franceses e ingleses começou no limiar dos anos 1600 e cresceu durante todo o século. Junto com os povoados veio a atividade econômica, mas as colônias de Nova França e Nova Inglaterra permaneciam economicamente dependentes do comércio de peles e política e militarmente dependentes de suas metrópoles.
Inevitavelmente, a América do Norte tornou-se o foco de amargas rivalidades entre a Inglaterra e a França. Após a queda da Cidade de Quebeque, em 1759, o Tratado de Paris concedeu à Inglaterra todo o território francês a leste do Mississipi, com exceção das ilhas de St.Pierre e Miquelon, próximas à Ilha de Terra Nova. Sob o governo inglês, os 65 000 habitantes de língua francesa do Canadá tinham um único objetivo: guardar suas tradições, língua e cultura. Em 1774, a Grã-Bretanha aprovou o Ato de Quebeque, que reconhecia oficialmente os direitos civis franceses e garantia liberdade religiosa e lingüística.
Um grande número de colonos de língua inglesa, chamados Legalistas porque queriam se manter fiéis à Coroa Britânica, procurou refúgio no Canadá, depois que os Estados Unidos da América tornaram-se independentes, em 1776. Estabeleceram-se principalmente nas colônias de Nova Escócia e Novo Brunswick e às margens dos Grandes Lagos.
O aumento da população levou à criação, em 1791, do Alto e Baixo Canadá, hoje Ontário e Quebeque, respectivamente. Ambos foram autorizados a ter suas próprias instituições governamentais representativas. As rebeliões no Alto e Baixo Canadá, em 1837 e 1838, levaram os ingleses a reunir as duas colônias, formando assim o Província do Canadá. Em 1848, a colônia unida foi autorizada a ter um governo autônomo, exceto no que se referia às questões de relações exteriores. O Canadá ganhava maior autonomia, mas continuava sendo parte do Império Britânico.
Nasce um País
As colônias britânicas norte-americanas, Canadá, Nova Escócia, Novo Brunswick, Ilha do Príncipe Eduardo e Terra Nova, cresceram e prosperaram independentemente. Mas, com a ascensão dos Estados Unidos, agora mais poderosos com o fim da Guerra Civil, alguns políticos acharam que a união das colônias inglesas era o único modo de afastar eventuais possibilidade de anexação. Em 1º de julho de 1867, o Canadá Leste e o Canadá Oeste, a Nova Escócia e a Novo Brunswick uniram-se sob os termos do Ato da América do Norte Britânica e tornaram-se o Domínio do Canadá.
O governo do novo país baseava-se no sistema parlamentarista britânico, com um governador geral (representante da Coroa) e um Parlamento que consistia da Câmara dos Comuns e do Senado. O Parlamento recebia o poder de legislar sobre assuntos de interesse nacional (impostos e defesa nacional, por exemplo), enquanto que às províncias eram outorgados poderes sobre assuntos de interesse local (propriedade, direitos civis, educação).
A Expansão para o Oeste
Logo após a Confederação, o Canadá começou a se expandir para o noroeste. A Terra de Rupert, uma área que se estendia pelo sul e oeste, por centenas de quilômetros a partir da Baía de Hudson, foi comprada pelo Canadá da Companhia da Baía de Hudson, que havia ganhado o vasto território do Rei Carlos da Inglaterra, em 1670.
A expansão para o oeste não se deu sem dificuldades. Em 1869, Louis Riel liderou uma insurreição dos Métis na tentativa de defender seus direitos ancestrais pela terra. Chegou-se a um consenso em 1870 e uma nova província, Manitoba, foi delineada a partir da Terra de Rupert.
A Colúmbia Britânica, colônia da Coroa desde 1858, decidiu juntar-se ao Domínio em 1871, com a promessa de uma ferrovia que a ligasse com o resto do país. Em 1873, foi a vez da Ilha do Príncipe Eduardo. Em 1898, o território de Yukon, ao norte, foi oficialmente estabelecido a fim de assegurar a jurisdição canadense sobre a área durante a corrida do ouro de Klondike. Em 1905, duas novas províncias se formaram a partir da Terra de Rupert: Alberta e Saskatchewan. O que sobrou tornou-se os Territórios do Noroeste. Terra Nova preferiu continuar como colônia inglesa até 1949, quando tornou-se a décima província do Canadá.
A criação de novas províncias coincidiu com um aumento na imigração do Canadá, em especial para o oeste e atingiu o seu pico em 1913, com 400 000 pessoas vindo para o Canadá. Durante o período pré-guerra, o Canadá lucrou com a próspera economia mundial e se estabeleceu como uma potência industrial e agrícola.
A Maturidade de uma Nação
A contribuição substancial do Canadá durante a Primeira Guerra Mundial fez com que recebesse uma representação distinta da Grã-Bretanha na Liga das Nações, após a guerra. A sua voz independente tornou-se cada vez mais articulada e, em 1931, a autonomia constitucional do Canadá foi confirmada com a aprovação do Estatuto de Westminster.
No Canadá, como em qualquer outro lugar, as conseqüências da Grande Depressão de 1929 trouxeram tempos difíceis. Um em cada quatro trabalhadores estava desempregado e as províncias de Alberta, Saskatchewan e Manitoba estavam arrasadas pela seca. Ironicamente, foi a necessidade de servir às Forças Aliadas, durante a Segunda Guerra, que fez o Canadá sair da Depressão. O país emergiu da guerra como a quarta maior potência industrial.
Desde a Segunda Guerra, a economia do Canadá tem se expandido. Este crescimento, combinado a programas sociais do governo, tais como ajuda de custo às famílias, aposentadoria, assistência e seguro- desemprego, tem dado aos canadenses um alto padrão de vida e uma qualidade de vida invejável.
Mudanças visíveis têm ocorrido nas correntes de imigração do país. Antes da Segunda Guerra, a maioria dos imigrantes vinha das Ilhas Britânicas ou do leste europeu. Desde 1945, um número crescente de pessoas do sul da Europa, da Ásia, da América do Sul e também das ilhas do Caribe tem enriquecido o mosaico multicultural do Canadá.
No cenário internacional, a reputação e a influência do Canadá acompanharam o seu desenvolvimento e maturidade. O Canadá tem participado das Nações Unidas desde a sua criação e é a única nação a participar das mais importantes operações da ONU em prol da paz mundial. É também membro da Comunidade Britânica, da la Francophonie, do Grupo dos Sete países industrializados, da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD).
Uma Nova Federação a Caminho
O último quarto de século assiste ao país se debatendo novamente com questões sobre a sua identidade nacional. O descontentamento entre muitos quebequenses de língua francesa levou a província, em 1980, a um plebiscito. A questão era se Quebeque deveria ou não tornar-se mais politicamente autônoma em relação ao Canadá. A maioria decidiu manter a atual situação da província.
Em 1982, o processo sobre a reforma constitucional culminou na aprovação do Ato Constitucional. Segundo o Ato, o Ato da América do Norte Britânica, de 1867, e suas várias emendas tornaram-se os Atos Constitucionais 1867-1975. A Constituição, a sua Carta de Direitos e Liberdades e a sua fórmula geral de emendas estão redefinindo as funções e poderes dos governos federal e das províncias e estabelecem os direitos individuais e os dos grupos étnicos.
Dois grandes esforços foram feitos no sentido de se reformar o sistema constitucional: o Acordo do Lago Meech, de 1987, que não foi implementado por não obter anuência legislativa de todas as províncias e o Acordo de Charlottetown, de 1991. Este teria reformado o Senado e feito grandes mudanças na Constituição. Foi decisivamente rejeitado pelos canadenses em um plebiscito nacional em 26 de outubro de 1992.
Por ter sido colonizado por dois povos rivais, enriquecido por várias culturas, línguas e religiões e marcado por uma geografia altamente diversificada, o Canadá não poderia deixar de ser uma terra de concessões. "Unidade na diversidade" poderia ser o seu lema. O espírito de modernização e tolerância caracterizam a federação canadense e asseguram a sua sobrevivência.

referencia:

domingo, 16 de novembro de 2008

Dados Gerais

Área: 9.970.610 km2
Clima: temperado continental (maior parte), subpolar( N), de montanha(região das Montanhas Rochosas, O)
Capital: Ottawa
Cidades: Toronto (4.682.897),Montreal(3.426.350), Vancouver( 1.986.965), Ottawa(1.063.664), Edmonton(951.395), Calgary (937.845), Québec ( 682.757)
População: 31,7 milhões (2004)
Governo: Monarquia parlamentarista
Economia: Moeda: dólar canadense
Defesa: exército 19,3 mil; marinha 9 mil; aeronáutica 13,6 mil